Por Romulo Paes-Sousa
Inventariar fracassos é sempre uma obra inacabada. Indivíduos e nações estão mais empenhados em elevar suas – muitas vezes pequenas – conquistas ao patamar das excepcionalidades, a momentos singulares de clarividência ou heroísmo, quando fulguram coragem, engenho e arte. Já os retumbantes fracassos não têm lugar nos curricula vitae, aparecendo somente de forma acanhada na história das nações. Schwarcz e Starling (2020) chamam a atenção para o débil registro histórico da gripe espanhola no Brasil, em 1918 e 1919. Moraes e Barata (2005) alertam para o esforço da ditadura militar em esconder a
epidemia da doença meningocócica que atingiu o Brasil, entre 1971 e 1976.
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