Em meio aos enormes desafios para a saúde e para a economia, evidenciados pela pandemia, um grupo de 35 pesquisadores de dez instituições, coordenado pela Fiocruz, lançou em março os primeiros resultados da pesquisa Desenvolvimento, Saúde e Mudança Estrutural: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde 4.0 no contexto da Covid-19, que tem como objetivo pensar políticas para o setor. Em uma parceria firmada com o Centro Internacional Celso Furtado, que dedicou ao tema uma edição inteira da revista Cadernos do Desenvolvimento, a rede de pesquisadores traz a público uma visão da economia do desenvolvimento atualizada com o pensamento sanitarista, que coloca a economia a serviço da saúde e não o inverso.

Em entrevista ao blog do CEE-Fiocruz, o coordenador de Ações de Prospecção da Fiocruz e líder do grupo de pesquisa Desenvolvimento e Saúde da Fiocruz, Carlos Grabois Gadelha, aponta que “a pesquisa rompe com a oposição entre economia e a saúde, mostrando que a economia deve ser subordinada ao direito à vida” e que “o bem estar, o SUS e a sustentabilidade ambiental são a nova frente do desenvolvimento para o século 21, de um desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta”.

Leia a íntegra da entrevista no site Outras Palavras.