Responsável por investigar e punir profissionais da saúde que violem a ética médica, o Conselho Federal de Medicina levou nove meses para se pronunciar sobre os falsos tratamentos para Covid-19 estimulados pelo governo federal. A omissão, no entanto, não acabou. Em um artigo publicado no último domingo, Mauro Ribeiro, presidente do CFM, deixou claro que o conselho não irá agir para acabar com a farsa do tratamento precoce.
O que as recentes notas e manifestações do CFM e dos conselhos regionais de medicina não dizem é que essa é uma orientação e vontade interna, com o intuito de não romper o alinhamento ideológico das chefias desses órgãos com o presidente Jair Bolsonaro, conforme revela a apuração do Intercept.
Leia a íntegra da reportagem do Intercept.