Do El País

Um dos efeitos mais chamativos desta pandemia no Brasil é que a pobreza caiu a níveis históricos. Sim, fazia décadas que não havia tão poucos miseráveis. O caso de Sandra Leonora Gusmão, que numa segunda-feira recente fazia fila em num refeitório social de São Luís (MA), ajuda a explicar o fenômeno. Com 36 anos, ganha a vida como doméstica diarista. Cuida de idosos, faz faxina ou passa roupa em dias avulsos, por 150 reais. A pandemia a deixou sem esses bicos com os quais sobrevive, mas, em menos de um mês, levou à criação no Brasil de um auxílio emergencial para mitigar as penúrias do coronavírus. Eram 600 reais por mês.

O primeiro pagamento foi uma das maiores surpresas da sua vida. Como mãe solteira, Gusmão tinha direito ao dobro. Para ela, uma dinheirama inédita.

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