A corrida pela vacina Covid-19 está entrando num dos seus últimos estágios, e as equipes de pesquisa estão se superando nos anúncios sobre a sua “taxa de eficácia”. Em meados de novembro, o laboratório americano Pfizer e a empresa alemã de biotecnologia BioNtechPlus reivindicaram uma eficácia de mais de 90% para sua vacina desenvolvida em conjunto. Poucos dias depois, a Moderna, por sua vez, afirmou que sua vacina teve uma eficácia de 94,5%, enquanto a AstraZeneca anunciou 70% para a sua.
Embora essas taxas sejam promissoras, elas devem ser consideradas com cautela. Elas foram observadas em pequenos contingentes de pessoas, além disso, com muito pouco tempo retrospectivo, e a totalidade dos dados ainda não foi comunicada às autoridades sanitárias.
Acima de tudo, esses anúncios mostram qual equipe de pesquisa está mais à frente, liderando o esforço de pesquisa na indústria farmacêutica. No entanto, não encontramos nesta lista os gigantes do setor, como Sanofi, Roche ou Novartis, mas nomes até então desconhecidos do grande público: Moderna ou BioNTech. Se a gigante Pfizer está associada à Moderna, é esta última que realmente traz inovação e pesquisa, cabendo à Pfizer principalmente o fornecimento da capacidade de produção, ou seja, as fábricas.
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