O antibiótico azitromicina, um dos medicamentos mais usados em todo o mundo para o tratamento de pacientes com coronavírus, não tem eficácia, ao menos nos casos mais graves da doença. É o que aponta estudo conduzido por pesquisadores brasileiros publicado nesta sexta-feira na prestigiosa revista científica The Lancet. A análise foi feita com 397 pacientes graves, internados em 57 hospitais por todo o Brasil. Ao menos metade deles estavam com ventilação mecânica. “Observamos que o tratamento com a azitromicina não melhorou o status clínico do paciente, não reduziu a mortalidade e não impactou em tempo de internação no hospital”, explica Regis Goulart Rosa, médico intensivista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Leia a íntegra o texto de Marina Rossi no El País.