Diante do dado da morte de um quilombola por dia por Covid-19 e a falta de amparo do Estado, os quilombolas se viram como dá. Cotizam-se para arrecadar alimentos, pedem doações nos centros urbanos mais próximos, apelam a ONGs e personalidades públicas, cobram o poder público por assistência médica, financeira e alimentícia. Fazem o que é possível para ajudar a si e aos seus, muitas vezes com resultados surpreendentes.

Entre março e julho deste ano, a Conaq, que representa os quilombolas nacionalmente, conseguiu arrecadar 4.282 cestas básicas, que foram distribuídas em comunidades no Pará, em Rondônia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Com o sambista Diogo Nogueira e a socióloga Djamila Ribeiro, a coordenação ainda conseguiu trezentos quilos de peixe, 10 mil unidades de álcool em gel e trezentas unidades de sabonete.

Leia o texto de Marcos Hermanson Pomar na íntegra publicado no site o Joio e o Trigo.