A pandemia colocou no centro da discussão as condições precárias em que vivem as domésticas e as dificuldades que enfrentam para a realização de suas atividades profissionais. Alguns exemplos que ocorreram no Brasil ilustram bem a maior vulnerabilidade da categoria à pandemia. O primeiro caso de óbito causado pela Covid-19 no Rio de Janeiro – e um dos primeiros no país – foi o de uma trabalhadora doméstica remunerada, que contraiu o vírus de sua patroa recém-chegada de uma viagem à Itália. Outro foi a morte do menino Miguel, de cinco anos, que caiu do nono andar de um prédio localizado em um bairro nobre de Recife-PE, que estava acompanhando a mãe, que trabalhava no local como empregada doméstica, já que as escolas estão fechadas.
É um momento oportuno para se repensar o formato das relações que se estabelecem entre essas trabalhadoras e seus patrões e se formulem políticas que visem à qualidade e à segurança de seu trabalho. Nesse sentido o objetivo deste texto do Dieese é analisar as possíveis repercussões da pandemia sobre a categoria doméstica no Brasil.
Leia a íntegra do estudo “Quem cuida das cuidadoras: trabalho doméstico remunerado em tempos de coronavírus”, do Dieese