Antes da pandemia, as consequências da crise, que iam bem além da crise econômica, eram bastante evidentes na nossa vida cotidiana na forma de uma aceleração temporal, na qual um ritmo alucinante sugava nossas energias, já tão absorvidas pelas necessidades impostas pelo trabalho.

Agora, a questão que se impõe na exceção do confinamento são os meios para educar. Quase todo o debate sobre educação na pandemia se reduz às questões da educação à distância, do ensino remoto, da validação das horas e das cargas didáticas. A pandemia e o confinamento aceleraram um processo que já estava em curso de introdução mais intensiva de tecnologia na relação educativa. Como outras mudanças provocadas pela exceção do momento de confinamento e distanciamento social, também apresenta tendências de se generalizar e se tornar permanente.

A íntegra do texto de Carolina Catini, no Blog da Boitempopode ser lida aqui.