O desmonte das políticas de segurança alimentar iniciado na gestão de Michel Temer (MDB) e aprofundado durante o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) deixaram o Brasil em uma posição de fragilidade para garantir a alimentação adequada da população em meio à pandemia do novo coronavírus.
Na avaliação do ex-diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o agrônomo José Graziano, o preço que será pago pela falta de prioridade nas políticas de combate à fome e à segurança alimentar no país é “altíssimo”.
“Exatamente essa falta de prioridade que atinge o país no momento dessa pandemia, até remontar, reconstruir esse sistema, até fazer voltar as engrenagens funcionarem adequadamente, azeitar esse mecanismo todo, pagaremos um preço alto, altíssimo, de muita gente que vai morrer de fome se não morrer do coronavírus”, alertou em entrevista ao Brasil de Fato.
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