Por Henry Campos e Nahuan Gonçalves

O Instituto da Primeira Infância (Iprede) foi fundado em 1986, em Fortaleza, por um grupo de profissionais de saúde, como Instituto de Prevenção da Desnutrição e da Excepcionalidade, sempre tendo como foco o combate à pobreza e a atenção às famílias com vulnerabilidade social. Tendo já recebido prêmios nacionais e internacionais, o Iprede já atendeu, num esquema de atenção integral, dezenas de milhares de famílias em Fortaleza.

Com a instalação da pandemia, a instituição acrescentou ao seu portfólio o projeto Doação, que há mais de quatro semanas atende a sete comunidades carentes de Fortaleza com o mais baixo IDH (usando os indicadores de renda, oferta de educação/nível de escolaridade, expectativa de vida): Conjunto Palmeiras, Titanzinho, Barroso, Centro, Pirambu, Praia do Futuro e Vila Velha.

O projeto Doação, operacionalizado pela equipe do Iprede e voluntários, fornece, nesses bairros, 1300 refeições e 900 litros de sopa, diariamente, 6.000 cestas básicas e 3.000 kits de higiene – máscaras, detergente, água sanitária, sabão em barra, dentifrício, escovas dentais - por mês. Cardápio cuidadosamente  elaborado e supervisionado  por nutricionistas, embalagens com mensagens de carinho realçam a natureza humanitária da sociedade.

Sempre atento à documentação científica de suas ações, o Iprede, maior programa de extensão da Universidade Federal do Ceará- UFC na área da saúde, incluiu no Projeto Doação a realização de uma pesquisa qualitativa que inclui, entre outros alvos, a ingestão alimentar e a ocorrência de violência doméstica (homem-mulher, mulher-criança)durante o isolamento.

O Presidente do Iprede é o médico e professor da UFC, Sulivan Mota.