Segundo a jornalista Béatrice Madeline, na edição de 02 de maio do jornal Le Monde, enquanto a França se prepara para sair progressivamente do confinamento, o INSEE – Instituto Nacional da Estatística e dos Estudos Econômicos liberou a primeira medida do impacto da paralisação do país.
O PIB diminuiu 5.8% no primeiro trimestre do ano, o que inclui os 15 primeiros dias de confinamento desde 17 de março.
Esse recuo, o mais importante desde o início dessas estatísticas, em 1949, deixa o presságio de “um buraco no ar” ainda mais brutal no segundo trimestre e é superior àquela registrada no segundo trimestre 1968, onde as grandes greves paralisaram o país com a diminuição de 5.3% no PIB.
Quarta-feira, o ministro da economia, Bruno Le Maire, convidou os franceses a retomar maciçamente o trabalho, bradando sobre a ameaça de um rebaixamento, antes mesmo de ser anunciado o plano de desconfinamento.
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* Texto de Henry Campos e Nahuan Gonçalves para o Observatório da Crise do Coronavírus.