Filiado desde 1985: quem é Edinho Silva, novo presidente nacional do PT
Com trajetória marcada por posições no Executivo e no partido, Edinho Silva assume presidência nacional do PT com a missão de reeleger Lula em 2026 e fortalecer pautas da legenda

Edinho Silva chega à presidência do Partido dos Trabalhadores em um momento crucial para a legenda e o país. Eleito oficialmente no dia 7 de julho, após as eleições internas realizadas no último domingo, Edinho assume a direção nacional do PT com o desafio de conduzir o partido rumo à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.
Aos 60 anos, Edinho é um nome consolidado na história petista. Filiado desde 1985, sua trajetória política é extensa: foi vereador e prefeito de Araraquara por quatro mandatos, deputado estadual por São Paulo entre 2011 e 2015, presidente do Diretório Estadual de São Paulo e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no governo Dilma Rousseff.
Um dirigente da confiança de Lula
Recentemente, esteve à frente da campanha presidencial vitoriosa de Lula em 2022, função que consolidou seu papel estratégico dentro do partido. Agora, assume a presidência nacional do PT, com a experiência de ter sido presidente do PT de São Paulo, com o apoio majoritário das bases e com uma pauta clara: fortalecer a organização partidária e garantir a continuidade do projeto político petista.
Formado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara e mestre em Engenharia de Produção pela UFSCar, Edinho alia formação acadêmica sólida com experiência em gestão pública. Ele também tem defendido com ênfase pautas estruturais do partido, como a justiça tributária. “Nosso país precisa avançar na justiça tributária e social. Quem tem mais, contribui mais; quem tem menos, contribui menos”, declarou recentemente ao compartilhar vídeo da campanha da esquerda pela taxação de super-ricos.
Com a nova missão à frente do PT, Edinho deverá liderar o partido nos debates estratégicos, organizar a militância em torno do PED e da construção programática e atuar como articulador entre governo, base social e movimentos populares. Mais do que um dirigente partidário, volta ao comando como uma figura de confiança de Lula em um momento em que o PT se prepara para novas disputas e reafirma sua centralidade na política nacional.