Neste sábado, 8, mulheres ocupam as ruas de todo o país por igualdade, trabalho digno e fim da violência, como ocorre tradicionalmente no Dia Internacional da Mulher

Neste 8 de março, mulheres de diversas cidades do Brasil sairão às ruas para reivindicar democracia, igualdade, direitos trabalhistas e o fim da violência de gênero.
A mobilização reafirma pautas históricas do movimento feminista, como o direito ao aborto, o combate ao racismo, políticas de cuidado e a luta contra o feminicídio.

O manifesto da Marcha Mundial das Mulheres destaca:

“No Brasil, lutamos por um país democrático que respeite a vida e garanta direitos a todas as mulheres: do campo e da cidade; negras e indígenas; lésbicas, bissexuais e transexuais; imigrantes; mulheres com deficiência e mães atípicas; trabalhadoras e mulheres em situação de rua. A democracia não é possível sem a plena participação das mulheres e a garantia de direitos e dignidade para todas!”

Atos #8M pelo Brasil

Norte

• Manaus (AM) – 15h, Praça do Relógio

• Belém (PA) – 8h, Boulevard da Gastronomia

Nordeste

• Natal (RN) – 9h, Caju da Redinha

• Olinda (PE) – 15h, Varadouro

• Teresina (PI) – 8h, Praça Rio Branco

• Fortaleza (CE) – 8h, Praça da Bandeira

• João Pessoa (PB) – 11h30, Praça Dom Adalto

• Salvador (BA) – 14h, Cristo da Barra

Centro-Oeste

• Brasília (DF) – 13h, Torre de TV

• Cuiabá (MT) – 8h, Praça Alencastro

• Goiânia (GO) – 9h, Praça Botafogo

Sudeste

• Rio de Janeiro (RJ) – 10/03, 16h, Candelária

• São Paulo (SP) – 14h, MASP

• Belo Horizonte (MG) – 10h, Praça Raul Soares

• Vitória (ES) – 9h, Praça Costa Pereira

Sul

• Curitiba (PR) – 10h, Estátua de Enedina Alves (Boca Maldita)

• Florianópolis (SC) – 10h, Largo da Alfândega

• Porto Alegre (RS) – 9h, Largo Glênio Peres

Outras cidades também terão atos ao longo do dia. O 8M de 2025 reforça a necessidade de seguir avançando na luta pelos direitos das mulheres e por uma sociedade mais justa e igualitária.

Entre as principais bandeiras do 8M deste ano, estão:

• Redução da jornada de trabalho sem redução salarial

• Salário igual para trabalho igual

• Ratificação da Convenção 190 da OIT (combate ao assédio e à violência no trabalho)

• Liberdade, igualdade e autonomia das mulheres

• Defesa da democracia e responsabilização de golpistas

• Combate ao racismo e à discriminação

• Trabalho decente e garantia de direitos trabalhistas

• Ampliação da licença-maternidade para seis meses

• Justiça climática e reprodutiva

• Fortalecimento das políticas de cuidado

• Saúde da mulher

• Fim das privatizações e terceirizações

• Inclusão e políticas públicas para mães atípicas