Crescimento de 0,9% do PIB no 3o semestre confirma trajetória positiva do Brasil, com destaque para recuperação da indústria e maior poder de compra das famílias

Nova alta do PIB mostra país no rumo certo
Reprodução / Divulgação

O IBGE divulgou nesta terça-feira (3) os mais recentes dados sobre o Produto Interno Bruto brasileiro. Segundo o instituto, o PIB avançou 0,9% no terceiro trimestre, acumulando um crescimento de 3,3% em 2024 até o momento, com projeções de alta para os resultados finais do ano. Esses números colocam o Brasil em destaque entre as economias do G20, à frente de Estados Unidos e França e empatado com a China. 

O crescimento anunciado segue sobressaltando o mercado e a mídia, que insistem no tom de “perplexidade” a cada nova divulgação positiva. No início do ano, analistas e economistas apontavam para um aumento de 1,5% no PIB. A realidade é que essas surpresas frequentes soam constrangedoras. A economia do país não está respondendo a um acaso, mas sim a um governo que soube recolocar o Brasil no rumo certo. 

Depois da divulgação dos dados, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda já indicou que revisará para cima a previsão de crescimento do Brasil para 2024. Para 2025, a projeção é de alta de 2,4%, consolidando a trajetória positiva iniciada em 2023.

Como não poderia deixar de ser, o presidente Lula comemorou o anúncio em suas redes sociais. “Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”, declarou.

O papel do governo

A explicação para esses números vai além dos indicadores econômicos. A expansão fiscal no primeiro semestre de 2024 foi um fator determinante, destacando-se o aumento de gastos com pessoal, o fortalecimento dos programas sociais e a recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes. 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) atribuiu o crescimento à elevação da massa salarial, que elevou o poder de compra da população, e ao mercado de trabalho aquecido, com a menor taxa de desemprego da história: 6,2%. Esses fatores, combinados com políticas de transferência de renda e investimentos estratégicos, impulsionaram a demanda interna e a resiliência da economia. 

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, ressaltou nas redes sociais o trabalho incansável do governo, que vem construindo dia após dia o resultado anunciado pelo IBGE, apesar do impacto das políticas monetárias contracionistas do Banco Central implementadas no 2o semestre, como os sucessivos aumentos da taxa Selic. “Com medidas que promovam o equilíbrio das contas públicas, vamos fortalecer a economia e garantir que as conquistas perdurem. É o Brasil avançando com trabalho e responsabilidade fiscal!”, escreveu.

Economia resiliente e novos horizontes

Na comparação dos últimos 12 meses, o aumento do PIB foi de 4%, com alta de 3,5% na indústria e 3,8% nos serviços, apesar de uma retração de 3,5% na agropecuária. Outro destaque foi a alta no consumo das famílias, de 1,5%, marcando o 13º aumento consecutivo. Trata-se da sequência mais longa desde 2005. 

Os investimentos também foram um fator chave, com a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subindo 2,1% no terceiro trimestre. Essa elevação consecutiva já dura quatro trimestres, o que não acontecia desde 2011. Já a indústria e os serviços cresceram 3,8% no comparativo anual.

As exportações subiram 2,1%, com destaque para alimentos, equipamentos de transporte e minerais metálicos. Já as importações, 17,7%, com ênfase em produtos químicos, máquinas e veículos automotores.

O senador Humberto Costa (PT/PE) lembrou, nas redes sociais, quem é o verdadeiro responsável pelas recentes conquistas do país: “Lula foi lá e fez de novo: superou todas as expectativas do ‘mercado’. O PIB do Brasil segue avançando, graças ao trabalho do nosso presidente e do ministro Fernando Haddad”. 

Enquanto os números positivos se acumulam, mercado e mídia resistem a reconhecer a reviravolta liderada pelo governo. A insistência em tratar os resultados como “surpresa” revela mais uma dificuldade em aceitar o sucesso das políticas do que um real desconhecimento da realidade. O Brasil está, de fato, de volta aos trilhos, e isso não é fruto do acaso. É resultado de uma gestão que acredita no potencial do país e investe em sua gente.