Dias melhores para o povo
Em um intervalo curto de tempo, o governo Lula tem atuado com força para mudar a realidade, retomar o crescimento e melhorar a vida das pessoas. O cenário é de otimismo
Zeca Dirceu
A bancada do PT na Câmara atuou decisivamente no apoio às conquistas do governo Lula no primeiro semestre, reforçando o processo de reconstrução nacional. Nos próximos seis meses, o desafio é dar sequência ao apoio no parlamento a projetos estratégicos e estruturantes e incorporar ações específicas do partido para que seja aprofundado o progresso alcançado em tão curto espaço de tempo, numa gigantesca superação do desastre que foi o governo anterior. O Brasil tem avançado, e muito.
O cenário, de fato, é de otimismo. A começar pela sinalização dada pelo Banco Central de reorientação da política de juros, depois de forte reação da sociedade, do PT e do presidente Lula à antinacional prática do BC. A redução de 0,5 ponto percentual na última reunião do Copom deve ser comemorada não pela grandeza, mas pela direção às metas que precisamos alcançar. Um avanço no sentido de criar condições para o crescimento econômico, a geração de empregos e renda.
Na imprensa internacional, tem havido destaque aos avanços internos conseguidos com o governo do PT e aliados. Seis meses depois da posse de Lula, inverteu-se a análise de agentes econômicos que demonstravam – sem razão, diga-se – ceticismo com o novo governo. Segundo a revista The Economist, pesquisa recente com 94 gestores e analistas de fundos brasileiros mostrou que apenas 44% têm ainda uma visão desfavorável do governo, abaixo dos 90% em março.
Isso significa que quando um governo se destaca pelo trabalho, competência e respeito ao povo brasileiro, com linhas claras no campo econômico e da preservação ambiental, os resultados são imediatos, com reflexos positivos entre investidores. No final de julho, a Fitch, uma agência de classificação de risco, elevou a nota do Brasil, diante de um “um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado, em meio a sucessivos choques nos últimos anos”.
Espera-se, no chamado mercado, que novas melhorias sejam implementadas. Essas melhorias incluem, naturalmente, o novo marco fiscal e a reforma tributária, que ainda serão concluídos pelo Congresso Nacional, com o apoio do PT. Ambas as matérias significam estabilidade e previsibilidade, dois eixos que norteiam a prática do governo para garantir uma nova era ao país.
As boas notícias não param. Depois de garantir a volta do Minha Casa Minha Vida, do Mais Médicos, do Desenrola Brasil, da valorização do salário mínimo, entre outras conquistas, Lula vai anunciar agora um novo programa de investimentos – na linha do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — como parte da estratégia de retomada de 14 mil obras paralisadas ou em ritmo lento em todo o território nacional. É o coroamento do processo de resgate do Brasil, uma iniciativa de interesse nacional e estratégico.
São investimentos em projetos de logística, de geração de energia e de melhorias urbanas, em sintonia com os governos estaduais e municipais. Projetos de rodovias, portos e aeroportos e nas áreas de saúde, educação, moradia, mobilidade urbana. Obras que impulsionam o crescimento do país e ajudam no combate à pobreza.
No âmbito do Congresso, temos ainda várias tarefas. Uma delas é reduzir os estratosféricos juros do cartão de crédito. O governo garantiu dinheiro público para as pessoas limparem seus nomes via Desenrola Brasil, mas a iniciativa só será complementada com a redução dos juros do cartão, por intermédio do PL 2685/2022. O consumidor não pode cair de novo nas armadilhas dos cartões. Essa matéria é mais um suporte ao povo brasileiro, cujo otimismo tem sido detectado por pesquisas de opinião.
O Índice de Confiança do Consumidor subiu 2,5 pontos em julho, indo a 94,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019. A população percebe no dia a dia as melhorias trazidas pelo governo Lula. Estamos pavimentando a via para que todo o povo tenha dias melhores. O Brasil está no rumo certo. •
* Deputado federal pelo Paraná, é líder do PT na Câmara dos Deputados