O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou, pela primeira vez, uma mulher negra para ocupar o cargo de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Edilene Lobo, conhecida por seu extenso currículo acadêmico e intensa atuação nas áreas de direitos humanos, inclusão e processos eleitorais democráticos, foi escolhida pelo presidente como a nova ministra substituta da Corte.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira,  27, e anunciada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do tribunal. Edilene Lobo passa a ocupar o cargo que era de André Ramos Tavares, que se tornou ministro titular em 30 de maio.

Edilene Lobo é mineira, advogada, doutora em direito processual, docente em direito eleitoral e autora de diversos livros e artigos jurídicos. A ministra substituta tem atuação em projetos de pesquisa em direitos humanos, tecnologias, sexualidade, inclusão e visibilidade em processos eleitorais democráticos.

Em 2018, Lobo atuou na defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) na campanha para o Senado por Minas Gerais. Atualmente, é uma das advogadas da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). A nova ministra faz parte da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), instituição que visa debater as pautas entre direito e política com pluralidade, com o intuito de fomentar a democracia. •

`