O Brasil e a cultura nacional perderam dois gigantes. Na quinta-feira, 27, morreu aos 96 anos, o cantor e compositor Nelson Sargento – um dos grandes sambistas da música popular brasileira. O sambista estava internado desde 22 de maio no Instituto Nacional de Câncer, no Rio. Ele foi internado com quadro de desidratação e anorexia. Um dos grandes mestres do samba, Sargento foi artista plástico, ator, escritor e durante toda sua vida lutou muito por um mundo melhor.

Em nota, o PT lamentou a morte do sambista: “Defensor da cultura popular, da democracia, dos direitos humanos e sempre combatendo as desigualdades, Sargento também sempre esteve ao lado da luta dos trabalhadores, pela democracia e pela liberdade e os direitos políticos do presidente Lula”.

No domingo, 23 de maio, morreu Paulo Mendes da Rocha, um dos grandes mestres da arquitetura brasileira, aos 92 anos. Ele estava internado em São Paulo. Em 2006, tornou-se o segundo arquiteto brasileiro – depois de Oscar Niemeyer, em 1988 – a vencer o Pritzker, o “Nobel da Arquitetura”, da Fundação Hyatt, americana.

Em atividade desde 1955, foi “descoberto” pelo mundo quatro décadas mais tarde, quando as imagens da Pinacoteca do Estado e do Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) circularam em revistas estrangeiras.