Em ato na Paulista, Edinho diz que Congresso tem que entender as pautas do povo
Presidente do PT alertou que o Congresso deve priorizar agenda de melhorias para a população, como a redução da jornada de trabalho, pois temas como a anistia para golpistas se torna “fermento de mobilizações”

O presidente do PT, Edinho Silva, participou do ato contra a anistia aos golpistas que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (21). Edinho chegou no local por volta das 14 horas, quando teve início a manifestação que lotou vários quarteirões do centro da cidade. Os atos aconteceram também em diversas capitais e cidades do interior do país.
Em discurso para a multidão em São Paulo, Edinho afirmou que o tema da anistia para os que tentaram golpe de Estado não é uma pauta do povo brasileiro. Edinho ressaltou que a prioridade deve envolver propostas que atendam a população, como redução da jornada de trabalho e o fim das filas na saúde pública.
“As manifestações de hoje, em todo o Brasil, que caracterizam uma data histórica, dão visibilidade à indignação do povo brasileiro. A política tem que traduzir o que de fato incomoda a maioria da população. O Congresso Nacional tem que pautar: a isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores assalariados, a redução da jornada de trabalho, a PEC da segurança pública, o debate de medidas para o fim das filas na saúde pública, a universalização da educação integral e a tarifa zero para o transporte público”, disse ele.
“Ou as lideranças políticas entendem isso, ou a pauta do Congresso — anistia para golpistas e assassinos, prerrogativas etc. — será o fermento de mobilizações que só estão começando”, completou Edinho.
Edinho também citou a proposta de tarifa zero no transporte público de todo o país e outras pautas que atendem de fato os interesses do povo trabalhador. “Queremos tarifa zero para o povo brasileiro. Essa é a anistia que nós queremos. Que possamos criar unidade neste país e mostrar que o povo vai impor sua agenda no Congresso Nacional. Não queremos anistia para golpistas e assassinos. É o povo na rua construindo a agenda do Brasil”, disse.