O crescimento econômico desmonta previsões catastrofistas e pressiona o Banco Central, escreve o diretor da FPA, Alberto Cantalice

Crescimento do PIB é derrota do negacionismo do mercado, por Alberto Cantalice
Reprodução B3

O crescimento de 1,6 do PIB no primeiro trimestre de 2025, é a demonstração cabal dos seguidos erros do mercado financeiro e de seus propagadores encastelados na velha mídia. O aperto monetário via taxa Selic imposto pelo excessivo de ortodoxia da direção do Banco Central não conseguiu paralisar o ímpeto de crescimento do país.

A valorização do Real com consequente queda do dólar enfraquece a inflação e abre uma janela de oportunidade para o BC mudar a rota e começar a baixar os juros. E demais sabido que essa taxa de juros — a maior do mundo — impacta de forma avassaladora a trajetória da dívida pública o que faz a União desembolsar um volume crescente de recursos do Tesouro, obrigando o governo a fazer seguidos cortes no orçamento.

A luta do ministro da Fazenda Fernando Haddad em equilibrar as contas públicas buscando um déficit zero, passa a ser uma tarefa quase hercúlea, pois ao passo que busca economizar por um lado, o Banco Central aumenta o dispêndio por outro.

A reconstrução do Estado nacional, a universalização das políticas públicas — cada vez mais abrangente —, a retomada de obras de infraestrutura: estradas, Minha Casa Minha Vida e a finalização das obras da transposição do Rio São Francisco é consequência da recuperação dos investimentos públicos por parte do Estado e que foram garroteados nos desgovernos Temer e Bolsonaro.

O aumento no Bolsa Família de 120 Reais por criança até 6 anos e a instituição do Programa Pé de Meia para jovens que cursam o segundo grau são exemplos de compromisso com aqueles que mais precisam.

No ano de 2026 se iniciará a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil Reais e o corte pela metade dos tributos dos vencimentos até 7,5 mil reais.

É a consolidação da insígnia o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda. Inclusive abrangendo agora aqueles brasileiros que compõem as classes C do espectro social.

A certeza da correção do caminho é que nos dá a certeza de um futuro mais alvissareiro para o povo brasileiro.