Governo federal abre 3,1 mil vagas no Mais Médicos para reforçar atendimento em regiões carentes; inscrições vão até 19 de maio

Mais Médicos abre 3,1 mil vagas para atender regiões carentes do Brasil
Jerônimo Gonzales/MS


O programa Mais Médicos, uma das principais iniciativas do governo federal para fortalecer a saúde pública, abriu 3,1 mil novas vagas para profissionais em municípios de todo o país. As inscrições começaram nesta segunda-feira (5/5) e vão até 19 de maio, com previsão de que os selecionados iniciem suas atividades ainda no primeiro semestre de 2025.

A nova etapa do programa visa reduzir a carência de médicos em regiões carentes, incluindo cidades do interior, áreas remotas e periferias urbanas. De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade é garantir atendimento em unidades básicas de saúde (UBS) onde há maior dificuldade de cobertura médica.

“O Mais Médicos é um programa estratégico para levar saúde de qualidade a quem mais precisa, especialmente em locais com poucos profissionais”, destacou o ministro da Saúde em coletiva recente. Além das vagas, o governo oferece bolsas de estudo e incentivos financeiros para fixar os médicos nas regiões atendidas.

Como participar?

Os interessados devem se inscrever pelo site oficial do Mais Médicos, onde também está disponível o edital completo. O processo seletivo inclui análise curricular e, em alguns casos, prova de títulos. Profissionais formados no Brasil e no exterior podem concorrer, desde que tenham seus diplomas reconhecidos no país.

Impacto do programa

Desde sua criação, o Mais Médicos já levou milhares de profissionais a regiões vulneráveis, contribuindo para a redução das desigualdades no acesso à saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que o programa aumentou em 30% a cobertura médica em municípios do Norte e Nordeste nos últimos anos.

“A expansão das vagas reforça o compromisso com o SUS e a valorização dos profissionais da saúde”, afirmou uma representante da pasta. A expectativa é que a nova leva de médicos fortaleça ainda mais a atenção básica, reduzindo filas e melhorando o atendimento em todo o país.

Da redação, com informações do Planalto