A semana no mundo
Organização: Fernanda Otero
Pesquisa holandesa detalha expectativa de vida de pacientes com demência
Uma pesquisa realizada no Centro Médico Universitário Erasmus, em Rotterdam, indica que 50% dos novos pacientes diagnosticados com demência sobreviverá por mais cinco anos após o diagnóstico da doença com diferenças significativas baseadas na idade dos pacientes.
Mais de 57,4 milhões de pessoas têm demência em todo o mundo, incluindo mais de 12,7 milhões na Europa, e espera-se que esse número cresça nas próximas décadas.
O estudo da expectativa de vida é bastante variável dependendo da localização, idade, gênero e outros fatores. As mulheres tendem a viver mais do que os homens. Aos 65 anos, as mulheres viviam em média mais oito anos, em comparação com 5,7 anos para os homens. Aos 85 anos, a expectativa de vida era de 4,5 anos para as mulheres e 2,2 anos para os homens, segundo a análise.
Quanto mais jovem a pessoa é diagnosticada com demência, mais tempo ela é esperada viver. No entanto, mesmo assim, pacientes diagnosticados aos 65 anos viram sua expectativa de vida diminuir em até 13 anos, conforme apontou o estudo.
Em outubro de 2024, o poeta e letrista Antônio Cícero, membro da ABL, após ser diagnosticado com Alzheimer anos atrás, viajou a Zurique, na Suíça, com o companheiro Marcelo Fies para realizar o procedimento de morte assistida, permitida no país europeu. Ele deixou uma carta explicando a decisão onde declarou que sua vida se tornara insuportável desde o diagnóstico da doença.
(Euronews)
Irlanda formaliza apoio contra Israel em acusação de genocídio
A Irlanda juntou-se ao caso de acusação de genocídio da África do Sul contra Israel, anunciou o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) na manhã do dia 7 de janeiro.
Em um breve comunicado à imprensa, o Tribunal informou que a Irlanda juntou-se à Nicarágua, Colômbia, México, Líbia, Bolívia, Turquia, Maldivas, Chile, Espanha e o Estado da Palestina para pedir que o TIJ possa intervir no caso.
A África do Sul abriu um caso contra Israel em dezembro de 2023, acusando o país de cometer genocídio durante sua ofensiva permanente na Faixa de Gaza. Israel nega a acusação de genocídio e continua a contestar a África do Sul no tribunal.