Movimento acumulou vitórias em 19 estados, de políticos comprometidos com a classe trabalhadora do campo e da cidade

Movimento acumulou vitórias em 19 estados, de políticos comprometidos com a classe trabalhadora do campo e da cidade
MST/Reprodução

Uma articulação inédita feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levou à eleição de 133 candidaturas à vereança e à prefeitura, ligados à luta pela Reforma Agrária. Dessa forma, foram conquistados 110 eleitos e eleitas para os cargos de vereador e vereadora, além da ocupação de 23 prefeituras e vice-prefeituras pelo país, sobretudo em cidades interioranas, distribuídos em 19 estados brasileiros.

Entre as propostas assumidas pelas candidaturas eleitas, enquanto compromissos de campanha, estão o apoio à democratização do acesso à terra, incentivo à produção e cooperação de alimentos saudáveis e combate à fome, iniciativas de sustentabilidade e cuidado permanente com o meio ambiente, defesa da educação, saúde, cultura e diversidade.

De acordo com os coordenadores e coordenadoras do movimento, existe uma avaliação positiva com relação à decisão política de disputar as eleições municipais, onde a articulação do movimento saiu vitoriosa, para além do número de candidaturas eleitas, mas principalmente pelo capital social e político acumulado ao longo de todo o processo eleitoral e do trabalho de base.

“As candidaturas do MST fizeram um trabalho incrível em cada canto deste país, dialogando com o povo, levando a Reforma Agrária Popular para todos os cantos do campo e da cidade. E o resultado dessas eleições é fruto desse processo, da vitória política que tivemos.” – declara Luana Carvalho, da direção nacional do MST, que conta que a ideia do movimento é se organizar enquanto força política, para avançar em legislações que defendem a classe trabalhadora tanto no campo, quanto na cidade.