Governo Lula reforça o Brasil Mais Produtivo com apoio à digitalização de empresas
Lançada na segunda-feira (23), nova etapa vai beneficiar micro, pequenas e médias empresas: “Nós temos que ter uma indústria mais inovadora”, explicou o presidente em exercício, Geraldo Alckmin
A terceira etapa do Brasil Mais Produtivo foi inaugurada, nesta segunda-feira (23), em evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. O programa do governo federal tem por objetivo alavancar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas do país. A partir de agora, as companhias participantes terão o apoio do Estado para promover a digitalização de suas atividades.
Presente à cerimônia da Fiesp, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, falou a empresários e industriais. Ele exaltou o comprometimento da administração Lula com as contas públicas ao mencionar o “arcabouço fiscal”. Sobre a indústria nacional, Alckmin defendeu que ela seja exportadora, tecnológica, sustentável e competitiva.
“Nós temos que ter uma indústria mais inovadora, mais competitiva, mais exportadora […] Você tem empresas que não sobrevivem se não exportar. O mercado interno é insuficiente para determinado tipo de atividade industrial. Não sobrevive, não tem escala. É preciso ter uma cultura exportadora”, pontuou Alckmin, antes de elogiar a reforma tributária elaborada pelo governo e aprovada pelo Congresso.
Fábricas inteligentes
Novos editais foram lançados, nesta segunda, para financiar projetos de transformação digital e de modernização da indústria, aos moldes das chamadas “fábricas inteligentes”. Cerca de 8,4 mil companhias serão beneficiadas pela terceira etapa do Brasil Mais Produtivo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) liberaram linhas de crédito destinadas a 1,2 mil médias empresas.
O Brasil Mais Produtivo é fruto de parceria entre BNDES, Finep, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O programa integra o plano Nova Indústria Brasil (NIB), que vai digitalizar 200 mil empresas até 2027, por meio de investimentos na ordem de R$ 2 bilhões. No Instagram, o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli (PSB-RJ), enalteceu as políticas do governo Lula em prol da indústria nacional. “O programa já atendeu mais de 30 mil empresas no Brasil”, contabilizou.
“Nesse evento, a ABDI […] assina também com o Sebrae um acordo para atender mais 500 empresas, auxiliando-as na questão do comércio eletrônico: colocar seus produtos em plataformas digitais para vender mais, desenvolver mais e gerar mais empregos”, comemorou Cappelli.
Com informações do Planalto