Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira são figuras frequentes entre os mais ricos do Brasil

Lemann e sócios estão R$42 bi mais ricos; fraude na Americanas foi de R$40bi
Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira são figuras frequentes entre os mais ricos do Brasil
SORTE? – Trio de bilionários aumentou sua fortuna em 27% enquanto valor de sua empresa despencou 99% – Foto: Divulgação

Jorge Paulo Lemann e seus sócios Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira ficaram R$ 42 bilhões mais ricos desde que a gigante Americanas teve que admitir uma fraude contábil de cerca de R$ 40 bilhões e perdeu 99% do seu valor de mercado.

Juntos, eles têm um patrimônio de R$ 202,15 bilhões. Só Lemann, o terceiro brasileiro mais rico, tem R$ 91,81 bilhões, segundo a Forbes; Telles tem R$ 60,82 bilhões; e Sicupira, que chegou a presidir o conselho de administração das Americanas, R$ 49,52 bilhões.

A informação foi confirmada pela revista Forbes divulgada no dia 27 de agosto, quando atualizou a lista de pessoas mais ricas do país. No ranking da publicação, Lemann manteve o terceiro lugar entre os brasileiros mais ricos, mesma posição que ocupou na edição de 2023 da listagem. 

Ele também é acionista controlador da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais. Sua fortuna atualmente está estimada em R$ 91,81 bilhões – R$ 16,91 bilhões acima do montante projetado no ano passado, de R$ 74,9 bilhões.

Outro que manteve a mesma colocação da edição de 2023 foi Telles, que está na quarta posição na lista atual de bilionários brasileiros da Forbes, com um patrimônio de R$ 60,82 bilhões – R$ 10,42 bilhões acima dos R$ 50,4 bilhões contabilizados há um ano. 

Já Sicupira, quinta pessoa mais rica do Brasil, tem fortuna estimada em R$ 49,35 bilhões pela Forbes, R$ 8,05 bilhões acima do montante observado na listagem do ano anterior, que era de R$ 41,3 bilhões. 

Sócio da 3G Capital, o empresário acompanhou de perto a crise da Americanas, cujo conselho de administração já presidiu. Após o escândalo contábil da varejista, a participação do executivo na AB Inbev foi responsável por manter seu patrimônio em altos patamares.

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