Filiado em 2023 ao Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro, não é de agora que Marcelo Freixo mantém boa relação com o PT: a casa  da estrela vermelha foi a primeira filiação de Freixo, onde iniciou sua vida política já em 1986. Hoje, ocupa o cargo de  Presidente da Embratur, onde empreende esforços para desisgmatizar a imagem do Brasil no  mundo. “O Brasil não é um país exótico. O Brasil é um país extraordinário. São coisas que a gente precisa ter muito cuidado na hora de promover um país”, afirma. Em entrevista à Focus, falou ainda sobre economia criativa, política de segurança pública e futuro na política 

Guto Alves e Fernanda Otero 

O Brasil era o país do 'passar a boiada'. Era o país da devastação, do negacionismo" - Marcelo Freixo
Divulgação

Os resultados têm sido positivos, com o retorno do número de turistas aos níveis pré-pandemia e uma arrecadação recorde de 6,9 bilhões de dólares em 2023, superando até mesmo os números de 2014, ano da Copa do Mundo. Freixo destacou ainda a melhoria da imagem do Brasil em relação ao ecoturismo, com o país sendo reconhecido pela revista Forbes como o principal destino mundial de ecoturismo.

Freixo ressaltou a recuperação das relações diplomáticas com países estratégicos, como a França, que voltou a ser um dos principais emissores de turistas para o Brasil. O presidente da Embratur também mencionou a reestruturação interna do órgão, que incluiu demissões e reorganização financeira, permitindo a participação qualificada do Brasil em feiras internacionais. “A marca Brasil é utilizada hoje por todo o trade do turismo”, afirmou.

O ex-deputado federal também abordou a importância dos eventos culturais para a economia e a imagem do Brasil, dando como exemplo eventos como o show da Madonna no Rio de Janeiro, que gerou uma movimentação econômica significativa, desde manicures até vendedores ambulantes. “Quando você fala de evento, quando fala de um show, você está falando do acesso à cultura, mas está falando também de economia”, explicou.

A luta contra a imagem hipersexualizada da mulher brasileira também foi um ponto crucial. Freixo mencionou a retomada da marca Brasil e a denúncia formalizada na Polícia Federal contra um grupo americano que explorava sexualmente mulheres brasileiras. “O turismo de base sexual não é um debate de turismo, não existe esse modelo de turismo. O que existe é a exploração sexual que é crime previsto no Código Penal”, enfatizou.

Marcelo Freixo é um político e professor brasileiro, conhecido por sua atuação na defesa dos direitos humanos e segurança pública. Com uma carreira marcada pela presidência de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) importantes no Rio de Janeiro e sua contribuição para o pacote anticrime como deputado federal, Freixo tem dedicado sua trajetória à luta contra o crime organizado e a promoção de políticas públicas inclusivas. Atualmente, como presidente da Embratur, ele está focado em promover o turismo internacional e fortalecer a imagem do Brasil no exterior.

– Queria começar essa conversa pedindo que você apresentasse um balanço de como tem sido esse trabalho na Embratur, desde que você assumiu esse desafio, com pouco mais de um ano de trabalho no Governo Federal, de retomar o Brasil pós-pandemia ao cenário do turismo internacional.

– Vamos lá. Primeiro, eu sou grato ao presidente Lula por ter me dado esse desafio, que é grande, de recolocar o Brasil no mundo. E o próprio presidente Lula é uma peça muito importante nesse cenário, porque ele teve uma preocupação muito central na retomada das relações internacionais, na presença do Brasil no mundo. Então, quando o presidente diz “o Brasil voltou”, esse é o trabalho que cabe à Embratur: dizer que Brasil é esse que voltou, esse Brasil da democracia, da responsabilidade climática, da sustentabilidade, do destino, das relações diplomáticas. Então, junto com o presidente, nessa política internacional, a Embratur tem um papel muito decisivo. E nós pegamos o país depois da… Eu sempre faço uma brincadeira dizendo que pegamos o país depois da pandemia e depois do pandemônio, né? São dois desafios gigantes: superar a pandemia, que nunca diz respeito às relações internacionais e ao turismo mais especificamente. Houve uma paralisação completa, os aeroportos estavam vazios, o turismo zerou suas atividades por quase dois anos. E estamos falando de um setor econômico muito importante para o mundo. No Brasil, por exemplo, o turismo corresponde a 8% do PIB brasileiro. Se você entender que o óleo e gás, com todo o investimento, corresponde a 12%. E se você olhar para o século XXI, o que se espera de um crescimento econômico, de um modelo de desenvolvimento, o turismo pode cumprir um papel muito mais decisivo do que cumpriu até hoje. E nós tivemos muitos problemas diplomáticos no último governo. Tivemos a pandemia e tivemos um governo passado que estilhaçou completamente as relações diplomáticas com países muito estratégicos. Vou dar um exemplo, que é a França. A França é o país de toda a Europa que mais manda turistas para o Brasil. A França é disparado em primeiro lugar na Europa. A França tirou completamente o Brasil de qualquer prateleira de promoção, de divulgação, de diálogo, por conta das gravíssimas, precárias e primárias crises diplomáticas que tivemos no governo passado com o governo do presidente Emmanuel Macron. E conseguimos retomar isso, conseguimos fazer essa reconstrução. Pegamos uma Embratur sem nenhuma estrutura, sem nenhuma capacidade financeira ou orçamentária, e com muitos problemas estruturais, como um cabide de emprego. Então, tivemos que limpar a Embratur no que diz respeito a demissões, tivemos que reestruturar o orçamento da empresa, que não tinha dinheiro nem para a folha de pagamento por quatro meses. Essa foi a situação encontrada por nós nessa transição. Fato é que, depois de um ano e meio, hoje temos uma mudança que conseguimos aprovar no Congresso, que permite à Embratur sobreviver e retomar sua presença nas feiras internacionais. A gente qualificou muito a participação do Brasil nessas feiras internacionais, com estandes sustentáveis, com uma apresentação do Brasil muito mais vistosa. Recuperamos a marca Brasil, o que foi algo muito importante. A marca Brasil tinha sido desenvolvida no governo Lula 1, em 2003, no projeto Aquarela, e no governo passado foi substituída pelo “Brasil com Z, visite e nos ame”. A gente retomou a marca Brasil. A marca Brasil é utilizada hoje por todo o trade do turismo e conseguimos retomar os números. Com essa promoção, com essa visibilidade, com as novas bandeiras, com essa nova imagem do Brasil, retomamos o número de turistas do pré-pandemia aos patamares de 2019. E o mais importante, estamos investindo muito na capacidade de arrecadação, do quanto o turismo pode render de geração de emprego e renda para o Brasil. E aí os números foram muito surpreendentes. Em 2023, conseguimos, com o mesmo número de turistas de 2019, ter a maior arrecadação de todos os tempos. Arrecadamos 6,9 bilhões de dólares em um ano. Esse número superou a maior arrecadação, que até então era a de 2014, o ano da Copa do Mundo. E no primeiro quadrimestre de 2024, de janeiro a abril, estamos 23% acima de 2023. Então, temos uma arrecadação que certamente será ainda maior do que a do ano passado. Assim, vemos uma retomada da imagem do Brasil, uma retomada do turismo internacional, o aumento das conexões aéreas, o aumento de voos, que também está superior ao de 2019, e maior geração de emprego e renda. Acho que estamos no caminho certo. Um último exemplo, quando assumimos em janeiro, a imagem do Brasil em relação à questão ambiental era a pior possível. O Brasil era o país do “passar a boiada.” Era o país da devastação, das declarações do ex-ministro do Meio Ambiente, do negacionismo. E retomamos as relações com todo o trade internacional do ecoturismo e do turismo de aventura. Restabelecemos os vínculos, visitamos esses países, visitamos essas entidades. E quando chegou agosto, a revista Forbes publicou que o Brasil tinha voltado a ser o maior destino do mundo de ecoturismo, superando o México em seis meses. Nos seis meses desde o início dessa campanha, que foi após o Carnaval, em agosto, conseguimos retomar a imagem do Brasil como principal destino ecoturístico do mundo. Isso foi tão significativo que, no mês passado, estive no Equador, onde aconteceu um seminário latino-americano de ecoturismo organizado por uma entidade chamada ATTA (Adventure Travel Trade Association). Conseguimos trazer a ATTA para realizar, no próximo ano, o grande seminário de ecoturismo da América Latina em Bonito, Mato Grosso do Sul. Portanto, houve realmente uma retomada não só da imagem, mas de conquistas concretas.

– O primeiro ano de governo foi de reconstrução, obviamente, no setor cultural também, mas assim como na Embratur, no segundo ano, você já começa a ver algumas coisas pipocando aqui e ali já como efeito dos incentivos culturais. Teve Marisa Monte em São Paulo, teve Madonna no Rio, megaevento, e você está falando agora em previsões de arrecadação superiores para o próximo ano. Dá para falar também em previsões de ações culturais que, em conjunto com o turismo, elevem a taxa de arrecadação? Porque o povo adora, todo mundo quer.

– O povo gosta de cultura, e todo mundo tem direito à cultura. O show da Madonna, por exemplo, porque muitas vezes pensamos no show como algo que termina e você vai para casa e a vida continua igual. Mas, na verdade, passei por um episódio que acho ilustrativo. Fui ao show da Madonna, estava entrando em determinado local e encontrei uma moça que estava trabalhando no receptivo, e ela veio falar comigo, ela era alguém que eu já conhecia. Ela falou, “olha, a Madonna tem que vir todo mês para o Rio de Janeiro!”. E eu brinquei dizendo, vou tentar, vamos ver, brincando. E ela me disse “eu sou manicure e estou fazendo só um bico aqui nesse receptivo, porque não dá mais para fazer unha agora em cima da hora, então eu vim para cá. Mas eu fiz 30 vezes mais unhas do que eu faço em qualquer final de semana normal, com o show da Madonna”. O que eu estou dizendo com esse exemplo? É um exemplo pequenininho de algo completamente invisível, que você nunca pensa, de uma rede econômica. Quando você olha para o show da Madonna, a quantidade de unhas feitas é apenas uma parte da economia movimentada, que gera emprego e renda. Imagine o vendedor da cerveja, o vendedor do mate, o dono do hotel, o dono da pousada, o dono do restaurante. É uma cadeia produtiva muito democrática, que atinge muitas classes, atinge muitos setores. Então, quando você fala de evento, quando fala de um show, você está falando do acesso à cultura, mas está falando também de economia. Está falando de um país que tem um produto cultural enorme, que é um ativo econômico gigantesco. Estamos fazendo um debate econômico quando trazemos a cultura para a centralidade de um modelo de desenvolvimento. No turismo, temos trabalhado muito na Embratur com a ideia de que o Brasil não é só sol e praia. O Brasil é muito conhecido como um destino de lazer, com um litoral extraordinário que vai de praias cheias a praias desertas, de água gelada a água quente, oferecendo uma diversidade sem igual. Acho que nenhum país do mundo tem o litoral que nós temos. Portanto, o Brasil é muito conhecido por sol e praia, mas em todas as campanhas internacionais, enfatizamos que o Brasil não é apenas sol e praia. O Brasil é cultura, é gastronomia, é natureza. Ao trazer esses três elementos, apresentamos a diversidade brasileira e a possibilidade de um turista, que vem pelo sol e praia, também conhecer outras facetas, aumentando sua estadia e, consequentemente, a arrecadação. Por exemplo, no Rio de Janeiro, desenvolvemos as rotas literárias e estamos para lançar a rota do samba. O turista não deixará de visitar Copacabana, o Pão de Açúcar ou o Cristo Redentor, mas aquele que vem por esses ícones pode também explorar o centro do Rio em uma rota literária que apresente Machado de Assis, Lima Barreto ou a casa do Candeia em Oswaldo Cruz, levando-o até a Zona Norte. Isso gera emprego, formação de guias turísticos e estende a estadia do visitante, aumentando a arrecadação e gerando mais empregos. A cultura, portanto, é central para a reforma do Brasil não apenas em termos de espetáculos, mas para toda a cadeia produtiva, sendo uma grande geradora de empregos.

– Durante o governo do inelegível, foi muito chocante a propaganda sobre o chamado “turismo sexual” brasileiro. Por iniciativa sua, está em curso uma investigação na Polícia Federal sobre um grupo dos Estados Unidos que estaria explorando mulheres sexualmente no Brasil. Como está o trabalho da Embratur nesse sentido de mudar essa imagem hipersexualizada da mulher brasileira?

– Isso é muito importante. O Brasil não é um país exótico. O Brasil é um país extraordinário. São coisas que a gente precisa ter muito cuidado na hora de promover um país, na hora de pensar na promoção, na linguagem, na estética, no design. Isso tudo, temos que ser muito cuidadosos. A mulher brasileira não é um produto brasileiro. Então, quando um governo pega uma marca Brasil que é feita em cima de um conceito e transforma em Brasil com Z, “visite e nos ame”, ele indiretamente ou diretamente está promovendo algo muito grave de um reforço de estereótipo que combatemos o tempo inteiro. Então, a primeira coisa que fizemos no primeiro mês na Embratur, foi retomar a marca Brasil. A marca Brasil nasceu em 2003 em um projeto chamado Projeto Aquarela, que é uma marca feita com cores. E essas cores são um conceito. Cada cor é como um turista internacional enxergou o Brasil. Então, o amarelo vem do sol, que é uma imagem que o turista internacional reconhece, identifica no Brasil. O azul é do mar, o verde é da mata, o branco é das religiões e da religiosidade, o vermelho é das festas, o laranja é da alegria do povo. Então, essas cores misturadas num conceito que forma o Projeto Aquarela e define a marca Brasil, recuperamos esse conceito. E é o Brasil com S, o Brasil do sabor e do saber, o Brasil das curvas do rio, o Brasil da ginga, o Brasil da dança, da cultura. Então, isso está muito forte na mensagem sobre a imagem brasileira. Logo no início da nossa gestão, tomamos conhecimento de que “coaches” americanos estavam “ensinando americanos a namorar no Brasil”. Soubemos que mulheres brasileiras eram convidadas a festas desconhecendo que faziam parte de um grande esquema de “turismo sexual”. Imediatamente, formalizamos uma denúncia e eu fui pessoalmente ao doutor Andrei Rodrigues e formalizei na Polícia Federal a denúncia. O turismo de base sexual não é um debate de turismo, não existe esse modelo de turismo. O que existe é uma coisa chamada exploração sexual, não existe turismo sexual. O que existe é a exploração sexual que é crime previsto no Código Penal e isso é caso de polícia. Nós formalizamos, abriu-se um inquérito e a Polícia Federal deu prosseguimento a isso. Então, não há conversa. Qualquer coisa que envolva exploração sexual é crime e é tratado assim. Turismo não tem a ver com isso. Turismo tem a ver com uma outra realidade mais de Brasil com o qual a gente é muito cuidadoso.

– Como é a relação da Embratur com um Ministério do Turismo e que é comandado por um ministro do União Brasil?

– A Embratur é uma entidade autônoma que desempenha um papel vital no contexto do turismo. A Embratur é responsável pelo turismo internacional, pela imagem e promoção do Brasil, bem como pela participação em feiras internacionais. Por outro lado, o Ministério do Turismo é encarregado da infraestrutura e do turismo interno. Essa distinção é bastante clara. Não há nenhuma interferência nem do Ministério do Turismo na Embratur nem da Embratur no Ministério do Turismo. A relação é de diálogo, como tem que ser, com a base do governo. O governo, o nosso governo, tem 130 deputados, dos 513, então, evidentemente, você tem que dialogar, tem que compor, senão você não governa. Dialogando e compondo já é difícil governar. A gente conseguiu governar bem no primeiro ano, a gente conseguiu aprovar as coisas mais importantes, mas evidentemente que tem sobressaltos, dificuldades e desafios. Mas ali a relação é uma relação de diálogo. Eu fui deputado, fui líder no governo passado, líder da oposição, convivi com o ministro Celso Sabino enquanto deputado. Uma relação de muito diálogo, sem nenhum atropelo de um lado ou de outro, como tem que ser. Como tem que ser em todas as áreas. Em todos os ministérios têm composições, como tem que ser, como é da República representativa.

– Quanto à discussão de transformar os crimes de narcotráfico e de milícias, em crimes federais, o que você acha dessa proposta?

– Eu acho que precisa ser muito mais amplamente debatido. O tráfico já é um crime federal. E a milícia também. A milícia já é investigada porque a milícia é máfia, já é crime organizado, então a Polícia Federal já investiga a milícia e já investiga o tráfico. A ideia de você federalizar, porque são duas coisas diferentes, já é crime federal. Já é crime que pode ser investigado pela Polícia Federal. O que não impede das polícias estaduais investigarem o que é importante. O efetivo da Polícia Federal, as pessoas precisam entender isso, o efetivo da Polícia Federal é muito reduzido. A Polícia Federal não tem efetivo hoje para investigar todo o crime organizado que tem em todos os estados num país do tamanho do Brasil. Se você federalizar hoje todos os crimes de milícia e de tráfico, vai fazer muito bem para a milícia e para o tráfico, porque não há efetivo da Polícia Federal, o que não quer dizer que a Polícia Federal não deva investigar, não deva utilizar a inteligência, não deva trabalhar em parceria com os governos estaduais. Agora, a ideia de federalizar qualquer crime de milícia, quem defende isso não conhece ou não sabe da estrutura que a Polícia Federal tem. Pergunte ao doutor Andrei, que é quem melhor entende da Polícia Federal hoje, que é quem fala pela Polícia Federal, qual é o tamanho do efetivo. Uma coisa é a Polícia Federal atuar como deve em determinados casos, outra é atuar em todos os casos, dadas as limitações existentes, seria inviável para a Polícia Federal.

– E do ponto de vista pessoal, como está sendo essa experiência tão diferente da sua trajetória política?
– Fiquei 30 anos da minha vida dedicado ao trabalho em Direitos Humanos e Segurança Pública lidando com questões muito concretas. Tive a honra de presidir algumas CPIs importantes no âmbito Estadual do Rio de Janeiro e contribuir para o pacote anti crime como deputado federal. Essa experiência de 30 anos é algo significativo e que continuarei a carregar comigo. Trabalhar com questões dessa natureza será parte integrante da minha vida, pois são temas que possuem relevância contínua. Atualmente, estou envolvido em um outro tema que foca na geração de emprego e renda, sendo mais propositivo do que reativo, e de grande importância para o governo brasileiro. Acredito que o sucesso do governo é crucial para a democracia brasileira, e tenho uma relação de longa data com o presidente Lula. Desejo contribuir e me dedicar a essa missão grandiosa que ele me confiou. Mergulhei de cabeça nesse assunto e estou verdadeiramente engajado. O turismo, no contexto do modelo de desenvolvimento do Brasil no século XXI, pode desempenhar um papel mais significativo como gerador de emprego e renda, de forma mais democrática do que outros setores. Embora meu foco esteja nesse desafio, também estou aberto a outras possibilidades. Com as eleições de 2026 se aproximando, ainda não tenho certeza de como minha vida se organizará até lá. Até o momento, permanecerei neste cargo até 2026, comprometido em entregar resultados positivos e estabelecer o turismo como uma alternativa viável para o modelo econômico. Este desafio de gestão tem sido enriquecedor, e, com uma equipe técnica competente, começamos a colher frutos expressivos em apenas um ano.