O titular da Fazenda citou alguns resultados do governo. Um exemplo foi o recorde em arrecadação

Haddad: dólar a R$ 5,6 é consequência de 'muitos ruídos'
 Foto: Washington Costa/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (1º) que o valor do dólar está alto, sendo que um dos motivos para esse aumento é a presença de “muitos ruídos” no cenário econômico. Atualmente, a moeda norte-americana está cotada a R$5,65.

De acordo com Haddad, é necessário melhorar a comunicação dos resultados econômicos que o país vem alcançando. Ele destacou que recebeu mais uma confirmação positiva sobre a atividade econômica e a arrecadação de junho. Segundo ele, o Brasil está no sexto mês consecutivo de boas notícias tanto na atividade econômica quanto na arrecadação tributária.

“Precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo. Tive mais uma confirmação sobre atividade econômica e arrecadação de junho. Estamos no sexto mês de boas notícias na atividade econômica e na arrecadação”, disse o ministro.

Em maio, o governo federal arrecadou R$202,9 bilhões, um valor recorde para o mês desde o início da série histórica, que começou em 1995, conforme balanço divulgado pela Receita Federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou sobre o cenário econômico. Ele afirmou que o governo federal está em busca de um novo presidente para o Banco Central (BC) que tenha uma visão mais alinhada com a realidade do país, ao invés de seguir estritamente a visão do sistema financeiro.

Aliados políticos do presidente Lula têm pressionado o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para acelerar a redução da taxa de juros, que atualmente está em 10,50% ao ano. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom), vinculado ao Banco Central, decidiu manter a taxa de juros nesse percentual.

Histórico

Em maio, o Copom havia reduzido a taxa Selic de 10,75% para 10,50%, uma diminuição de 0,25 ponto percentual. Desde o início do ciclo de redução das taxas de juros, em agosto de 2023, quando a Selic estava em 13,75% ao ano, o comitê vinha promovendo cortes de 0,5 ponto percentual a cada reunião. 

Essas decisões de política monetária refletem os esforços do governo para ajustar a economia e proporcionar um ambiente financeiro mais favorável ao crescimento econômico e à estabilidade dos preços. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre o controle da inflação e a promoção do desenvolvimento econômico sustentável.

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