A proliferação de fake news é crime contra o povo
Alberto Cantalice
O Rio Grande do Sul vive mais uma semana sob uma imensa tragédia climática. A rede de solidariedade construída pelo povo brasileiro de Norte a Sul, de Leste a Oeste, demonstra mais uma vez a face dos brasileiros e brasileiras, cujo espírito solidário, fraterno e empático sobressai em meio às amarguras e o sofrimento dos gaúchos.
A firme decisão do Presidente Lula e seus ministros de envidar todos os esforços possíveis para minorar o drama é digno de nota. Bilhões de reais estão sendo disponibilizados para a reconstrução do estado e das famílias que perderam seus pertences de uma vida.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que não faltarão recursos para a reconstrução do Rio Grande, no que depender do ministério. O socorro às vítimas das enchentes, a assistência aos familiares dos mortos, desaparecidos e dos que encontram em áreas de alto risco é o objetivo que se descortina amiúde.
As Forças Armadas, e a demais forças de segurança tem dado um apoio substancial nos resgates e na logística de distribuição de alimentos, remédios e roupas para aqueles que se encontram nos abrigos e em suas casas.
Porém, nem tudo transcorre como deveria. Sem querer fazer trocadilho com a tragédia da população, o Brasil tem sido inundado por uma avalanche de mentiras. As famosas “fake news”. É desalentador assistir as práticas criminosas de políticos e “influenciadores digitais” politizando os problemas e querendo “lacrar” sobre a desgraça alheia.
Foi patética, por exemplo, a tentativa do Prefeito de Farroupilha de constranger o ministro da Secom, Paulo Pimenta, um dos ministros encarregados por Lula para ficar no estado atendendo os prefeitos e coordenando as atividades. É risível o comportamento oportunista da bancada da extrema-direita. Nada fazem, ou fizeram, a não ser aprovar medidas que enfraqueceram e enfraquecem a pauta ambiental ao estilo “passar a boiada” do indescritível Ricardo Sales.
É criminosa a tentativa de usar a boa-fé das pessoas que se encontram em situação de desespero e de extrema vulnerabilidade. A falta de caráter e humanidade prosperam nas hostes direitistas. É preciso desmascará-los.
O povo gaúcho e as demais localidades brasileiras saberão separar o joio do trigo.
Somos todos Rio Grande do Sul.
