Nona economia do mundo, o Brasil tem um PIB quase do tamanho da Itália: US$2,19 trilhões no caso italiano e US$2,13 trilhões no caso brasileiro. Ocorre que a Itália tem uma população de 59 milhões de pessoas e o Brasil 203 milhões. Essa diferença faz com que a renda per capita dos italianos seja de 36, 6 mil dólares/ano e a renda brasileira de 9,8 mil dólares/ano. 

Para vencer essa diferença é preciso que o Brasil entre em uma espiral de crescimento que se assemelhe a um voo de cruzeiro na economia, rompendo com o velhíssimo ciclo de voos de galinha que marcaram o país em várias décadas. 

Para isso é preciso agregar valor à economia brasileira. Deixar de ser só um mero exportador de commodities e “celeiro do mundo” e passe a exportar produtos de maior valor agregado. Precisamos investir na capacitação dos jovens brasileiros. Mantê-los no ambiente escolar em escolas de tempo integral que além do ensino básico, fundamental e médio, abram janelas de futuro com esporte, cultura e tecnologia da informação. 

O Estado via BNDES, FINEP e bancos públicos têm buscado formas de investir na ciência, tecnologia e inovação. O Banco de desenvolvimento inclusive, lançou um plano que busca inicialmente investir 3 bilhões em projetos de reindustrialização. A Petrobras, ao retomar as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e no Comperj, no Rio de Janeiro, busca romper a dependência brasileira no refino e na produção de diesel e óleos combustíveis. Há estudos inclusive para a construção de uma indústria nacional de fertilizantes, outra carência do país. 

Essa orientação do governo Lula tem sido severamente atacada por porta-vozes na mídia e no mercado. Os mesmos que bafejaram a malfadada Lava Jato e contribuíram para a destruição da indústria da construção pesada e com a derrocada dos estaleiros. Essa mesma lógica vira-lata destruiu milhares de empregos e agiu significativamente para comprimir o crescimento do país. 

São vozes do atraso. Verdadeiros quinta-colunas contra os interesses pátrios. 

Não passarão! 

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