Pesquisas indicam vantagem de Rodolfo Hernández sobre Gustavo Petro no 2º turno. A disputa está acirrada e o milionário diz que sua vida está em risco

 

As eleições presidenciais na Colômbia, que serão definidas no segundo turno em 19 de junho, mostram um cenário de polarização, com a direita avançando e dificultando os planos da esquerda de assumir o comando do país. Embora o candidato Gustavo Petro, senador do Pacto Histórico, tenha saído vitorioso no primeiro turno, alcançando 40,4% dos votos, ele enfrenta a força da tradicional direita colombiana, que apoia o milionário Rodolfo Hernández, um pastiche de Donald Trump.

Na quinta-feira, 9, Hernández anunciou o cancelamento de todas as atividades públicas até o segundo turno. “Para minha segurança e para garantir a possibilidade de uma eleição democrática em 19 de junho, tomei a decisão de cancelar todas as minhas aparições públicas entre agora e as eleições”, escreveu nas redes sociais. “Neste momento tenho certeza que minha vida está em risco”.

Duas pesquisas conduzidas pelos insitutos Massive Caller e GAD3  dão a Hernández uma pequena vantagem sobre Gustavo Petro. Os dados mostram um empate técnico. O Centro Nacional de Consultoria, Guarumo e YanHass, colocam Petro com uma leve vantagem sobre o milionário colombiano. A diferença é a margem de erro, assim como os votos em branco.

A Massive Caller em pesquisa com 1 mil pessoas por telefone, três dias após o primeiro turno, mostra Hernández com 55,4% das intenções de voto, e Petro, 44,6%. A pesquisa tem margem de erro de 3,4%. Já a espanhola GAD3 mostra Hernández com 52,3% e Petro, 45,1%. Os votos em branco chegam a 2,6%.

A pesquisa realizada para o jornal El Tiempo dá empate técnico entre Petro e Hernández. O milionário teria 46,1% e Petro, 43,3%. A margem de erro é de 2,5%. A pesquisa feita pela Guarumo e EcoAnalítica foi realizada entre 1º e 4 de junho, com 1.958 eleitores. Na pesquisa contratada pela rede de mídia RCN, Petro tem 42% e Hernández, 41%, mas os votos em branco somam 13%. Os indecisos e que não quiseram responder somam 5%. A margem de erro é de 3,2%. •

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