Em reunião na noite de quinta-feira, 10, com lideranças políticas do campo progressista, no Hotel Pestana, em Copacabana, no Rio, Lula disse que, para Jair Bolsonaro ser derrotado, é necessário unir não só a esquerda mas todos setores democráticos do estado, numa frente ampla com vistas às eleições de 2022. Não por acaso, Lula revelou que estava começando sua caminhada pelo país a partir do estado.

Ao discursar, o ex-presidente lembrou a importância do estado nas eleições presidenciais em que foi vitorioso (2002 e 2006), garantindo-lhe ampla vantagem sobre os adversários e neutralizando o o potencial de votos de adversários em São Paulo e Minas Gerais, na época controlados  pelo PSDB.

Apesar do consenso em torno de sua candidatura, Lula disse que está aberto ao debate sobre outros nomes que eventualmente surjam com viabilidade. Ele lamentou a ausência do PDT na frente firmada no ato, mas disse que entende a posição do partido de lançar candidatura própria, embora tenha discordado da posição de Ciro Gomes pelas críticas dirigidas ao PT.

A reunião contou com a presença da deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ), o deputado Carlos Minc (PSB-RJ), o vereador Lindbergh Farias e o ex-deputado federal Wadih Damous, entre outros.

`