Após quase sete anos de análise, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na quarta-feira, 14, que a ex-presidenta Dilma Rousseff e outros ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobrás não devem ser responsabilizados pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A decisão, unânime, além de Dilma, tirou do rol de responsáveis pelo prejuízo bilionário da estatal o ex-ministro Antonio Palocci e os ex-conselheiros Fábio Colletti Barbosa, Claudio Luis da Silva Haddad e Gleuber Vieira.

O plenário acompanhou o voto do ministro relator, Vital do Rêgo. A área técnica do TCU. A corte de contas considerou que os conselheiros tomaram a decisão de adquirir a refinaria com base em informações encaminhadas pela diretoria executiva da Petrobras, responsabilizada pelo TCU do prejuízo provocado pela operação.

“Não há razoabilidade em igualar responsabilidades entre aqueles que agiram com deslealdade com os outros envolvidos, cuja má-fé não ficou demonstrada nesses autos tampouco nas outras instâncias em que se apura o caso Pasadena”, disse o relator. “Com um volume extenso de informações complexas, há de se diferenciar a atuação esperada da diretoria e do conselho de administração”, completou. “Fez-se Justiça”, apontaram em nota os advogados de Dilma, José Eduardo Cardozo e Walfirdo Warde

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