Governo deve encerrar mais um ano com cenário econômico positivo
Novos avanços na economia mostram que terceiro mandato do presidente está conseguindo enterrar herança maldita da gestão anterior e melhorar a vida da população brasileira
Entre o início de 2003 e o final de 2010, a frase “nunca antes na história deste país” foi o mantra da enorme revolução econômica colocada em prática pelas duas primeiras gestões do presidente Lula. Agora, os tempos são outros, mas as mudanças continuam. Desta vez não como revolução, mas como reconstrução.
Prestes a completar a metade do seu terceiro mandato, Lula e seu gabaritado time já fizeram o suficiente para deixar para trás grande parte da destroca herança bolsonarista ao país – a começar pela superação da miséria extrema. Mas não só.
Com novas roupagens para medidas antes consagradas, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa Minha Vida, os Mais Médicos e tantos outros, o governo tem mudado para melhor a vida de milhões de brasileiros e brasileiras.
Se o que era bom ficou melhor, imagine só o que tem causado as iniciativas que se conectam com os novos tempos. Um bom exemplo é a rigorosa meta de reduzir os danos ao meio ambiente ao mesmo tempo em que gera novas oportunidades de negócios. A aquisição dos ônibus elétricos está aí para provar.
A seguir, listamos algumas das mudanças recentes promovidas pelo governo Lula e que já estão causando enormes impactos não só à imagem do país como na vida da população. Confira.
PIB supera expectativas
Apesar das projeções contrárias do mercado e seus analistas, a projeção do Produto Interno Bruto tem superado as expectativas a cada período. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou recentemente o que o presidente Lula tem reiterado em todos os discursos: a economia brasileira vai crescer acima do esperado pelo mercado em 2024. De abril a junho, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou aumento de 1,4%, na comparação com o primeiro trimestre, e avançou 3,3%, em um ano.
De acordo com o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre deste ano. Desse montante, R$ 2,5 trilhões são referentes ao Valor Adicionado Bruto a preços básicos. Outros R$ 387,6 bilhões resultam dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A Indústria e os Serviços foram os principais responsáveis pela ascensão do PIB brasileiro: ante o primeiro trimestre deste ano, esses setores cresceram 1,8% e 1,0%, respectivamente, de abril a junho. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, a expansão chegou a 3,9%, na Indústria, e a 3,5%, nos Serviços. É muita coisa.
O que já era bom está melhor
Lula já havia tirado o país da miséria uma vez e está tirando de novo. Até o momento, mais de 24 milhões de brasileiros já deixaram de passar fome. O número havia sido agravado durante a gestão de Jair Bolsonaro e tem caído com uma série de medidas tomadas pela atual gestão. Uma delas é a reformulação e ampliação de programas já existentes não só na área social como na saúde e na educação.
Desde o seu retorno à presidência, Lula já promoveu a reconstrução do SUS, a volta do Farmácia Popular, do Minha Casa Minha Vida, do Mais Médicos. Também anunciou a instalação de 100 novos institutos federais e a criação de vagas em creches, passando pelo Programa Pé de Meia – para estimular os estudantes mais pobres a concluírem o ensino médio – e pela abertura de 1 milhão de novas vagas no ensino em tempo integral.
Transportes
O setor rodoviário interestadual cresceu 33% no número de passageiros no 1º semestre de 2024, conforme dados da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). Janeiro e fevereiro, impulsionados pelas férias e pelo carnaval, registraram o maior volume de passageiros, mas o crescimento seguiu firme durante os primeiros seis meses. O faturamento no semestre alcançou R$ 27 milhões, um aumento notável comparado aos R$ 4 milhões de 2019 e aos R$ 20 milhões registrados no ano passado, segundo a Abracorp.
MEI no foco
Lula participou, no dia 18 de outubro, do evento “Acredite no seu Negócio”, voltado a estimular e fortalecer o empreendedorismo nacional. No encontro, o Governo Federal detalhou as modalidades de acesso ao crédito pelo Programa Acredita, sancionado no início do mês por Lula e publicado na forma da Lei nº 14.995/2024 .
“Estamos criando uma política de crédito para fazer esse país dar um salto de qualidade. As pessoas querem trabalhar por conta própria, querem ser empreendedoras, querem montar um comércio, uma agência de turismo, fazer um instituto de beleza”, listou o presidente.
“O que estamos fazendo é confirmando a ideia de que é preciso fazer com que o dinheiro circule. O dinheiro não pode ficar concentrado na mão de poucos. Tem de circular na mão de muitos, porque é isso que faz a economia funcionar. Vamos proibir que a burocracia atrapalhe o Acredita”, afirmou Lula.
No evento, Lula assinou a ampliação do programa para a criação do Cartão MEI. A
A iniciativa fortalece e apoia o segmento dos MEIs. Ajuda a promover a formalização, facilita operações comerciais e contribui para a sustentabilidade dos pequenos negócios. O cartão vem personalizado com nova logomarca exclusiva MEI, trazendo o pertencimento dessa categoria ao empreendedor, além de QR Code que redireciona ao Portal do Empreendedor.
O produto servirá como cartão de crédito e débito exclusivo para MEIs, com vantagens como anuidade zero, plataformas de engajamento e capacitação. Em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa de fortalecimento, reconhecimento e apoio aos microempreendedores individuais.
Emprego formal
O Brasil registrou em agosto de 2024 um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil.
O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas. Os dados do Novo Caged foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 27 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os novos dados sobre o mercado de trabalho divulgados nesta sexta inspiram otimismo. O IBGE divulgou a Pnad Contínua do trimestre móvel de junho a agosto de 2024, que mostra a menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos e o maior número de pessoas empregadas, com ou sem carteira, da história.