Por meio do Decreto nº 9.159, publicado no Diário Oficial da União na última terça (26), o governo ilegítimo de Temer voltou atrás na decisão de extinguir a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), situada nas unidades federativas do Pará e Amapá. A área de proteção ambiental possui 47 mil quilômetros quadrados, abriga sete unidades de conservação e duas áreas indígenas.

Os representantes do Ministério de Minas e Energia se dizem mal compreendidos e afirmam que pretendem discutir melhor a proposta de extinção da reserva, mas na verdade não aguentaram a pressão dos ambientalistas, da sociedade brasileira e também da comunidade internacional.

A iniciativa visava abrir caminho para exploração privada de minérios como ouro, ferro, níquel e manganês. Caso não fosse revogada, as consequências da extinção da Renca resultariam em desmatamento da floresta, a poluição hídrica e exploração desenfreada do ouro e de outros minérios na Amazônia.

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