Publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os principais indicadores sobre a utilização da internet, a posse de telefone móvel celular para uso pessoal e o acesso ao sinal digital de televisão aberta no Brasil, obtidos a partir das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013.

As estimativas da pesquisa mostram que o contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade que tinham telefone móvel celular para uso pessoal era de 130,2 milhões, o que correspondia a 75,2% da população do País nessa faixa de idade. Em relação a 2005, esse contingente aumentou 131,4%. Os percentuais de acesso ao celular foram maiores também, segundo os dados, no meio urbano (80%) que no meio rural (47,9%).

Em 2013, a unidade da federação com o maior percentual de pessoas com telefone celular era o Distrito Federal (89,4%), seguido por Mato Grosso do Sul (83,5%) e Goiás (83,4%). Já os menores percentuais, como mostra o gráfico abaixo, se encontravam no Maranhão (52,3%) e no Piauí (62,6%) e o maior aumento da posse desse equipamento, entre 2005 e 2013, ocorreu em Tocantins, Paraíba, Bahia, Piauí e Roraima.

Percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação, 2005 – 2013

O percentual de pessoas com telefone móvel celular também variou de acordo com a posição na ocupação e categoria do emprego no trabalho principal: por exemplo, 54,3% dos trabalhadores não remunerados ou 42,7% dos trabalhadores na produção para o próprio consumo ou construção para próprio uso possuíam telefone móvel celular, enquanto 95,1% dos empregadores ou 90,3% dos empregados o possuíam.

O acesso a esse bem também variou de acordo com a renda: segundo dados do estudo, quanto maior a renda, maior foi a porcentagem encontrada de pessoas que possuíam celular para uso pessoal.

Os dados do estudo quanto ao acesso ao celular mostram portanto grandes aumentos no acesso a esse bem desde 2005. No entanto, os dados mostram também que diferenciações regionais, de renda e quanto ao mercado de trabalho se refletem nas taxas de acesso ao telefone móvel celular