Se a Ucrânia fosse um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), todos os aliados seriam coletivamente obrigados a defendê-la em caso de ataque russo: isso é o que prevê o Artigo 5º do Tratado da Otan. A situação estratégica seria, portanto, completamente diferente do que é agora, onde cabe à aliança e cada Estado-membro decidir se prestarão apoio a Kiev e, caso afirmativo, de que modo.

Desde a independência da Ucrânia, em 1991, após o colapso da União Soviética, a liderança em Kiev tem tentado aproximar o país da aliança ocidental.

Na época, a Ucrânia era particularmente forte militarmente: junto com Rússia, Belarus e Cazaquistão, era uma das quatro ex-repúblicas soviéticas com armas nucleares. Contudo, abandonou-as voluntariamente, enquanto a Rússia permaneceu uma potência nuclear.

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