Da Piauí

O engenheiro químico Filipe Gaudie Ley Lindau, doutor em geoquímica desde o ano passado, quando concluiu o curso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está com data marcada para ficar desempregado. Sua bolsa de pós-doutorado, na mesma universidade, acaba no dia 28 de fevereiro. A partir de então, ele não tem ideia do que fará. Tem apenas uma vaga esperança de que algum dos projetos de pesquisa que está escrevendo para concorrer em editais na França seja aprovado. Até lá, Lindau desenvolve sua pesquisa no pós-doutorado, num projeto do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Realizado no Centro Polar e Climático da UFRGS, o trabalho é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que repassa o dinheiro à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), que por sua vez paga os pesquisadores e seus pós-doutorandos por meio de bolsas – são oito, como a da Lindau, no valor de 4 mil reais cada, além de dez estudantes de doutorado que recebem 2.200 reais.

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