Dom Vicente, Frei Lorrane, Padre Júlio, Frei José Hélio, Padre Lino, Padre Leonardo. Eles não cabem apenas entre as paredes da Igreja. Em nome de Deus, dizem atualizar o evangelho e levá-lo aos mais pobres e oprimidos. Desbravam as periferias do Brasil para repartir alimento e acolher pessoas em situação vulnerável. São padres, freis e bispos empoderados pela Igreja em Saída que o papa Francisco tenta fortalecer desde o Vaticano ―uma corrente mais progressista, próxima às comunidades, forjada nos princípios da Teologia da Libertação e intrinsecamente latino-americana.

Mas a corrente bateu de frente com o Brasil conservador e fundamentalista que elegeu o presidente ultradireitista Jair Bolsonaro. O mesmo que, há poucos anos, afirmou que a maioria dos gays é fruto de consumo de drogas e que seria incapaz de amar um filho homossexual. O presidente que já chamou o programa Bolsa Família de “esmola” por gerar uma legião de acomodados, ou que disse que a população quilombola “nem para procriar serve mais”. O confronto com ideias como essas produziu ondas turbulentas que expõem a divisão dentro da Igreja católica brasileira, empurrada à autorreflexão enquanto perde fiéis para as vertentes evangélicas

Leia a íntegra da reportagem do El País.