A Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras foi sancionada no dia 13 de julho pelo governo federal. A medida já tinha sido aprovada pela Câmara no dia 21 de junho. Os vetos feitos à MP pelo governo foram justamente os de dispositivos que aliviariam um pouco os impactos da medida para os trabalhadores: aspectos que mencionavam a aquisição de ações com descontos por parte de funcionários, que proibiam de extinguir algumas companhias do grupo e a cláusula que obrigava o governo a reaproveitar funcionários por até um ano. Ou seja, todos os vetos do governo federal foram para prejudicar ainda mais os trabalhadores, como já se podia esperar.

As empresas que comprarem a Eletrobras não construirão nada e nem deverão contratar ninguém. Pelo contrário, pegarão o patrimônio enxuto e com investimentos feitos anteriormente como sempre ocorre nas privatizações.

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