Do El País
Quando a chama olímpica adentrar o Estádio Nacional de Tóquio para a cerimônia de abertura da Olimpíada, em 23 de julho, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, estará mentalmente cruzando os dedos. Contra tudo e todos, Suga insistiu em manter esta edição da competição, apesar da opinião contrária da imensa maioria dos japoneses ― 86%, conforme as pesquisas, temem uma nova onda ou uma nova variante de covid-19 durante o evento ―, dos profissionais sanitários e inclusive de algumas destacadas empresas e anunciantes. Até o imperador Naruhito está “preocupado”, segundo a Casa Imperial.