A realização do Censo demográfico 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) permanece em aberto, e passou a envolver também o Poder Judiciário. Na quarta-feira (28) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello deferiu uma liminar determinando que a União e o IBGE adotem medidas voltadas à realização da pesquisa ainda este ano. A decisão – tomada a partir de uma ação do governo do Maranhão, que alegou que a não realização do Censo geraria prejuízo a autonomia de estados e municípios – veio seis dias após o presidente Jair Bolsonaro sancionar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021, na qual os recursos previstos para o Censo foram reduzidos em mais de 97%. Essa redução – que reflete cortes realizados durante a tramitação no Congresso e vetos realizados pelo presidente da República – não só impossibilitou a realização do Censo este ano como também ameaça inviabilizar o levantamento em 2022, segundo especialistas ouvidos pela reportagem do Portal EPSJV, que alertam para os prejuízos que a falta dessas informações representa para as políticas públicas em diversas áreas.

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