Nota da Centro de Estudos da Conjuntura (Cecon) do Instituto de Economia da Unicamp, em nota, informa que "o PIB do Brasil em 2020 reforça o consenso científico que beira a unanimidade: é a pandemia que deprime a economia, e não as iniciativas de saúde pública capazes de controlá-la. A contração da economia e da mobilidade voluntária precederam ações de distanciamento social estritas, que chegaram atrasadas para controlar os vários picos da pandemia e, assim, criar condições para recuperação econômica sustentada.

A conclusão é óbvia: ao invés de ficar parado torcendo para que a economia não despenque – pois ela vai despencar mesmo sem lockdowns rigorosos -, é melhor decretar lockdown rigoroso o mais cedo possível, acompanhando-o de ações para evitar novos surtos (testagem, rastreio de contatos e isolamento seletivo). Assim, a redução brusca das infecções pode criar condições epidemiológicas para uma recuperação econômica sustentada, pois enquanto houver risco de infecção haverá distanciamento voluntário. A médio prazo, portanto, não há conflito entre atividade econômica e controle da pandemia."

A nota tem redação de Pedro Paulo Zahluth Bastos, Gabriel Petrini e Lorena Salces Dourado, professor e diretor associado do Cecon, doutorando/pesquisador do Cecon e graduanda do IE/Unicamp.

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