Por Tereza Campello e Paulo Jannuzzi para Le Monde Diplomatique
No caso brasileiro as consequências humanitárias e os efeitos desastrosos da pandemia, decorrentes da imperícia na gestão da crise sanitária, atingiram o país no pior momento, quando é incontestável a regressão no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, pelos efeitos de cinco anos de primado de austeridade fiscal na gestão das políticas públicas. Triste e lamentável, pois a situação poderia ser muito diferente pelo legado de políticas públicas e capacidade de gestão deixado nas duas décadas anteriores. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea analisa os efeitos da austeridade fiscal e os desafios pós-Covid no enfrentamento da pobreza e das desigualdades.
O enfrentamento da pobreza e das desigualdades seguirá sendo um dos maiores desafios da humanidade no período pós-Covid-19. Já eram antes da pandemia, como revelam os compromissos assumidos para redução da fome e da pobreza em 2000 na Agenda de Desenvolvimento do Milênio, e depois reiterados na Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas em 2015. Os efeitos diferenciados da pandemia em termos de óbitos, condições de vida da população, emprego e produção econômica entre países expõem o estágio mais avançado ou mais atrasado em que eles se encontram no cumprimento dos objetivos dessa agenda.
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