Em uma terça-feira de julho, Olivia (nome fictício) procurou um dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) da cidade onde vive, no interior de São Paulo. Queria ser ouvida por um psicólogo com quem pudesse falar das agressões que sofre em casa pelas mãos do marido, vinte anos mais velho que ela. “Precisava abrir minha mente, ouvir que não sou tão ruim quanto ele fala”, relata. Segundo ela, os episódios de violência física e psicológica acontecem desde o início do casamento, há 15 anos, mas se intensificaram muito durante os primeiros meses da pandemia, quando ele saiu de férias e ela deixou de trabalhar temporariamente como empregada doméstica por conta da quarentena. “Foi quando vivi meu pior inferno”, afirmou à reportagem da Agência Pública.
A Covid-19 revelou a deficiência dos serviços de atendimento e da Justiça na proteção a mulheres de toda a região. Os casos Olívia e Jurema, no Brasil, Ximena, na Colômbia, e Amanda e Érica, no México, revelam a ineficiência das autoridades em enfrentar esse problema.
Leia na íntegra a reportagem publicada pela Agência Pública.