Reportagem de Nuño Dominguez para o El País

Toda vez que um vírus entra em um novo hospedeiro a natureza pisa no acelerador da evolução. O patógeno tem que se adaptar ao novo animal, aprender a destravar suas células, entrar nelas e usar seu mecanismo para fazer dezenas de milhares de cópias de si mesmo. No novo hospedeiro ocorre a aceleração da taxa de evolução do vírus, que provavelmente mudará para ser mais eficaz. É o que pode ter acontecido com o coronavírus detectado na Dinamarca: primeiro ele saltou de humanos para visons, adaptou-se ao infectar esses animais, experimentando quatro mudanças, ou mutações, em sua sequência genética ao longo do caminho, e então voltou a pular para os humanos, provavelmente trabalhadores das fazendas. O rexto completo está disponível neste link.