Artigo de Adilson Soares, economista, doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES) e Ricardo Fernandes de Menezes, médico sanitarista, mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Doutorando no Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

No Brasil, a notícia da circulação do novo coronavírus havia se manifestado há algum tempo e os rumores sobre casos se deram no início de janeiro de 2020 com relatos de 7.063 suspeitos, sendo todos descartados. Em 22 de janeiro de 2020 foi ativado o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o novo coronavírus e a preocupação com a doença acendeu o sinal de alerta, quando foram notificados 10 casos, sendo um caso em Minas Gerais considerado suspeito, o qual, após investigação, foi descartado (Brasil, 2020).

O mundo passou a se preocupar com a capacidade de contaminação e poder letal do novo coronavírus e a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 30 de janeiro de 2020, e decretou em 11 de março estado de pandemia para o novo coronavírus (Sars-Cov-2). No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) em 3 de fevereiro de 2020 declarou estado de emergência em saúde pública, em 20 de março o país reconheceu estado de calamidade pública em função da situação provocada pelo Sars-Cov-2, e em 9 de abril o MS obrigou o registro das internações por Covid-19 em todos estabelecimentos de saúde no país.

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