Cláudia López tomou posse em janeiro como prefeita de Bogotá. Sua vitória como primeira mulher eleita nas urnas para governar a capital demonstram uma mudança de ciclo na política colombiana, após meio século de conflito armado, para torná-la uma cidade mais gentil, inclusiva e sustentável. A pandemia alterou sua agenda política, a capital, com mais de 7 milhões de habitantes, acumula um terço dos mais de 300 mil casos na Colômbia. Defensora dos acordos de paz com as Farc, lutadora pelos direitos LGTBI, feminista, se define de centro-esquerda e ressalta em entrevista ao El País as condições que a levaram à vitória.
“Eu propus a Bogotá um novo contrato social e ambiental do século 21, que nos propuséssemos a fechar as lacunas de desigualdade, e principalmente oferecer aos jovens e às mulheres um projeto de vida digno e uma cidade que não contribua para destruir o planeta. Disso, o que mudou? Nada. A pandemia mostrou que esse é o caminho, mas agora devemos fazê-lo mais rápido e em circunstâncias mais adversas”.
Leia a entrevista ao El País Brasil reproduzida no site Outras Palavras