A Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz divulgou no dia 20 de julho documento no qual alerta sobre para os riscos e as necessidades de monitoramento no retorno às aulas no país ainda durante a pandemia.
O retorno das atividades no Brasil tem sido errático em alguns estados e municípios, relacionados em parte, pelo não atendimento às orientações dos especialistas. Nessa etapa da pandemia a pergunta não é somente quando as escolas serão reabertas, mas como serão. O retorno deve ser sustentado e amparado nas informações científicas. Cada escola deverá ter políticas orientadas pelas secretarias de educação, em parceria com as secretarias de saúde e com ausculta direta dos especialistas para desenvolver uma política em relação à triagem de sintomas, o que fazer se um aluno ou funcionário da escola ficar doente com os sintomas da Covid-19. Sabe-se que a lista de sintomas da infecção por Covid-19 é extensa e nas crianças, suas manifestações geralmente não são iguais aos adultos. As escolas desempenham um papel importante e crítico para o enfrentamento das desigualdades no país. A sua reabertura é sempre esperada, mas deve ser realizada à luz da ciência e orientada por diretrizes gerais de órgãos como a OMS, visto que recolhe informações diárias dos países que enfrentam problemas semelhantes na pandemia.