Por Henry Campos e Nahuan Gonçalves
A Federaçāo Europeia dos Bancos Alimentares (FEBA), o Feeding America e o Global Food Banking Network se declararam engajados numa “grande luta” para “levar alimentos a um número crescente de famílias e pessoas”, num contexto que se torna ainda mais difícil, “uma vez que os canais de distribuição de alimentos estão prejudicados pela interrupção dos transportes e pelas restrições da quarentena”.
O presidente da FEBA, Jacques Vandenschrik à frente da Federação Europeia de Bancos Alimentares, uma rede presente em 29 países, declara que “a crise social está diante de nós, sem que possamos prever um fim para ela. Se a Europa do Leste parece um pouco mais poupada, na Itália, na França, na Espanha, na Bélgica, a situação se agrava com o desemprego.”
Só na Itália pode-se registrar um aumento de 1 milhão de pobres, o que totaliza no país 4 milhões de pessoas em pobreza absoluta. Em Barcelona e Madri triplicou o número de pedidos de ajuda alimentar, sendo que 40% dos solicitantes nunca haviam utilizado esse recurso antes. No Reino Unido estima-se que 5 milhões de britânicos encontram-se em situação de insegurança alimentar. A situação não é diferente na Holanda; em Amsterdam mais de 30% da população está recorrendo ao auxílio-alimentação. Nos seus 41 anos de história, pela primeira vez a organização Médicos Sem Fonteiras, parceira na distribuição de alimentos nos países europeus, participa de iniciativas em países de renda alta.
Para ler mais, acesse www.monde.fr , edição de 14 de maio, páginas 1-14