A Fundação Perseu Abramo recebe com tristeza a notícia de que a professora Michèle Sato nos deixou nesta terça-feira, 16 de maio, aos 63 anos. A docente era vinculada ao Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A Fundação se sente honrada pelas contribuições da professora durante a construção do ciclo de seminários Saberes da Amazônia da FPA quando pode apresentar o tema ‘Sistemas educacionais, de ciência e tecnologia na Amazônia.

“O dano ambiental, seja de cunho social ou biológico, continua existindo e é preciso ousar novas maneiras de ultrapassagem. A pesquisa pode ser um dos grandes caminhos. Não há receitas a serem seguidas, cada sujeito é um universo livre de criatividade e criticidade”, escreveu a professora.

Sato era pós-doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidad de a Coruna, na Espanha, e Universitè du Québec à Montreal, no Canadá, a docente era graduada em licenciatura em Ciências Biológicas, Mestre em Filosofia pela University of East Anglia, na Inglaterra, e doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ingressou na instituição em 1994.

Em sua trajetória acadêmica,para além da UFMT, a docente foi professora visitante na Universidade de São Paulo (USP), do Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e nas Universidades Federais da Paraíba (UFPB), do Amazonas (UFAM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Sul (FURG); credenciada ao programa de pós-graduação em Ecologia dos Recursos Naturais da UFSCar; e consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da United Nations Educational Scientific And Cultural Organisation (Unesco).

Seguramente podemos dizer que as batalhas da professora seguirão com seus alunos e alunas, familiares e filhos, a quem ofereceremos nossa solidariedade neste momento.

Michèle Sato, presente!

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